O que é?
“Há que junto com o cordel
http://blog.teatrodope.com.br/2007/05/09/literatura-de-cordel-xilogravura-temas-e-ensino/
A palavra xilogravura veio do grego: “xilon” significa madeira e “grafus” significa gravar.
A xilogravura é um processo de gravação em relevo que utiliza a madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro produto qualquer, como por exemplo, tecidos.
Para fazer uma xilogravura é preciso uma prancha de madeira e ferramentas de corte, com as quais se cava a madeira de acordo com o desenho planejado. É uma técnica simples e barata bastante utilizada nas ilustrações das capas dos folhetos de cordel. Os gravadores nordestinos fabricam suas próprias ferramentas de corte com instrumentos improvisados, como pregos e varetas de guarda-chuva, por exemplo, para conseguirem diferentes efeitos.
Nas xilogravuras, ou "tacos”, como ainda hoje preferem chamar os artistas populares, usa-se madeiras leves, como umburana, pinho, cedro e cajá. O gravador Dila foi o primeiro a usar matrizes de borracha vulcanizada, inaugurando assim a linogravura do cordel (feitas com linóleo: um material usado em pisos).
Na xilogravura, as áreas cavadas não recebem tinta e a imagem vista na madeira sai espelhada na impressão; se houverem textos, gravam-se as letras ao contrário, semelhante a um carimbo.
Depois de gravada, a matriz recebe uma fina camada de tinta que é espalhada com a ajuda de um rolinho de borracha. Para fazer a impressão, basta posicionar uma folha de papel sobre a prancha previamente passada na tinta e fazer pressão manualmente ou com a ajuda de uma prensa.
Impressão manual
http://www.usp.br/espacoaberto/arquivo/2006/espaco71set/atualiza/notas.htm
O cordel antigo não trazia xilogravuras. Os editores dos livretos decoravam as capas para torná-las mais atraentes, chamando a atenção do público para a história narrada. Suas capas eram ilustradas apenas com vinhetas, ou seja, pobres arabescos usados nas pequenas tipografias do interior nordestino. A xilogravura, como ilustração, feita sob encomenda para determinado título, nasceu da necessidade de substituir os clichês de filmes já gastos. Por isso não é difícil encontrar xilogravuras de capa de cordel imitando desenhos e fotografias de clichês. Apenas na década de trinta, surgiram folhetos trazendo nas capas clichês de artistas de cinema, fotos de postais, retratos de Padre Cícero e Lampião. A xilogravura popular nordestina ganhou fama pela qualidade e originalidade de seus artistas.
Curiosidade
Matéria publicada no Diário do Nordeste:
"100 anos depois, artistas-xilógrafos continuam sendo formados na arte de ilustrar o cordel. Juazeiro do Norte, o grande celeiro do Brasil. De hoje a sexta-feira, acontece, no município, o seminário ‘100 anos da xilogravura ilustrando o cordel”. Para quem decretou a morte desse ofício nos anos 60, no advento da indústria cultural dos frankfurtianos, não pensava no volume de pesquisas em torno do assunto a se lançar. Novas linguagens para traduzir o mundo e os seus encantos. Mas continua no papel jornal a linha da trova, desde os inícios, com a oralidade e também o rebuscamento da arte na matriz da umburana.O cordel ilustrado com uma xilogravura, escrito por Francisco das Chagas Batista, em 1907, com “A História de Antônio Silvino”, marca o centenário. A autoria da xilo é desconhecida, mas o professor da Universidade de Brasília (UnB), em Sociologia do Conhecimento, Geová Sobreira, destaca os traços primorosamente trabalhados, com finos detalhes de acabamento, riscos delicados e profundos."
Adorei! Ficou muito legal! Parabéns!
ResponderExcluirAlmerio
eu adorei seu blog tem tudo a ver comigo!
ResponderExcluirlegal!!;*
ResponderExcluireu preciso que postem mais uma literatura de cordel com nome e figura!!Por favoor!;*
ResponderExcluirse alguém tiver on-line nesse site poor favooor posta uma literatura de cordel com nome e figura!!Pliss!;*
ResponderExcluirpoooooooorrrrrrrrrrr favooooooor!
ResponderExcluiro meo per favuere!!!!!
ResponderExcluirCADÊ A PORCARIA DA HISTÓRIA?????
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