domingo, 6 de setembro de 2009

Arthur Luiz Piza








Arthur Luiz Piza








Nasceu em São Paulo, Brasil em 1928Vive e trabalha em Paris desde 1951 Piza, como é conhecido no Brasil, é um dos grandes artistas brasileiros que verdadeiramente conquistou fama, espaço profissional para crescer enquanto artista pensador e realizador de suas próprias criações, e obteve um reconhecimento sólido no Exterior.Morando na França, em Paris, desde a década de cinqüenta, desenvolveu seu trabalho inicialmente como gravador e conquistou inúmeros prêmios de alta significação, inclusive na Bienal de Veneza de 1966. Atualmente realiza paralelamente às suas refinadas pesquisas na gravura, um trabalho de peças únicas onde o relevo, a luz, as sombras projetadas, as cores delicadas ou contrastantes, coladas em superfícies suspensas, cortadas em papel, metais, tecidos ou outros materiais redimensionam o universo do artista com uma poética própria.Uma poética que é uma linguagem criada, onde a tridimensionalidade e a sugestão de fragilidade são importantes, acrescentando novos elementos organizadores do espaço efêmero, porque orientam e surpreendem o olhar pelas modificações sutis da incidência de luz, nas alterações provocadas pelo ambiente e também pela posição cambiante do observador.Agrega também a essa nova experiência plástica, o rigor e o "savoir-faire" da gravura, que executa magistral e pessoalmente em talho direto, sem o auxílio de ácidos, com suas minúcias e sutilezas prazerosas, e recria assim uma espécie de aventura inusitada e original de jogos visuais onde há uma "musicalidade" envolvente, pelo ritmo das formas e das cores. E essa percepção e prazer são então exclusivos de quem observa e desfruta sua arte. Arthur Luiz Piza é um artista-poeta, um sábio que inspira a confiança e a inteligência, na sua conversa divertida e calma, transmitindo sensibilidade de precisão aguda quando diz... "que nunca vê figuras quando observa uma escultura, uma pintura ou uma gravura, que antes vê, com mais facilidade... a abstração ali presente, as formas, as cores, os volumes, a luz, e que assim é possível perceber melhor, de maneira mais plena, o universo que é sugerido pela obra de arte..."
Referências: A gravura brasileira contemporânea (Expressão e Cultura, 1966), de José Roberto Teixeira Leite; A criação plástica em questão (Vozes, 1970), de Walmir Ayala; Arte como medida (Perspectiva, 1982), de Sheila Leirner; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Arte construtiva no Brasil: coleção Adolpho Leirner (DBA, 1998), coordenação editorial de Aracy Amaral; Gravura: arte brasileira do século XX (Itaú Cultural/Cosac & Naify, 2000), de Leon Kossovitch, Mayra Laudanna e Ricardo Resende; Arthur Luiz Piza (Cosac & Naify, 2002).Arthur Luiz Piza nasceu em 1928 em São Paulo, onde teve seu primeiro contato com as artes. Nos anos 40, estudou pintura e afresco com Antonio Gomide. Mudou-se em 1951 para Paris, onde passou a trabalhar no estúdio do mestre da gravura Johnny Friedlaender. Piza logo se tornou um especialista em todas as suas técnicas. Abandonou as mais tradicionais e desenvolveu uma técnica exclusiva de gravar nas placas com martelos e cinzéis de diferentes formatos. Entre 1951 e 1963, participou das Bienais de São Paulo; em 1959, da Documenta de Kassel, e em 1966, da Bienal de Veneza, ganhando o prêmio de gravura. Seu trabalho encontra-se nos acervos dos principais museus do mundo, como o Museum of Modern Art (MoMA) e o Guggenheim Museum, em Nova York, a Bibliothèque Nationale de France e o Musée National d’Art Moderne Centre Georges Pompidou, em Paris. No Brasil, seus trabalhos estão, por exemplo, no Museu de Arte Contemporânea e no Museu de Arte Moderna, ambos em São Paulo. Em 2002, a Pinacoteca do Estado organizou uma importante retrospectiva e a editora Cosac Naify lançou um catálogo de seus relevos desde 1958. Em outubro de 2008 realiza uma exposição individual no Gabinete. O Gabinete de Arte Raquel Arnaud representa o artista desde 1973.
Referências: A gravura brasileira contemporânea (Expressão e Cultura, 1966), de José Roberto Teixeira Leite; A criação plástica em questão (Vozes, 1970), de Walmir Ayala; Arte como medida (Perspectiva, 1982), de Sheila Leirner; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Arte construtiva no Brasil: coleção Adolpho Leirner (DBA, 1998), coordenação editorial de Aracy Amaral; Gravura: arte brasileira do século XX (Itaú Cultural/Cosac & Naify, 2000), de Leon Kossovitch, Mayra Laudanna e Ricardo Resende; Arthur Luiz Piza (Cosac & Naify, 2002).Obras em Espaços Públicos:
Biblioteca Nacional, Paris, França.Galeria Nacional de Arte Moderna de Roma, Itália. Instituto de Arte de Chicago, EUA.Museu Albertine (graphische sammlung).Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, Brasil.Museu de Arte de Lodz, Polônia.Museu de Arte Moderna da Cidade de Paris , França.Museu de Arte Moderna de Belgrado.Museu de Arte Moderna de Nova York, EUA.Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro , Brasil.Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil.Museu de Arte Moderna de St. Etienne, França.Museu de Arte Moderna, Centro Georges Pompidou, Paris, França.Museu de Portland,Oregon, EUA.Museu de Saarland, Alemanha.Museu do Homem, Sarrebruck.Museu Guggenheim, Nova York, EUA.Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil.Victoria and Albert Museum, Londres, Inglaterra.
http://www.raquelarnaud.com/artistas_main.asp?artistaId=6
http://www.sp-arte.com/artistas/index.php?action=mais&abc=ABC&id=404&nm=Arthur%20Luiz%20Piza



Principais Obras:











Avenir Certain, 1994, gravura em metal, 28,5 x 26cm














Avenir protable, 1994, gravura em metal, 28,5 x 26cm












A-48, relevo em metal sobre sisal, 30 x 25cm











A-96, 1983, relevo em metal sobre tapete de sisal, 30 x 20cm











· En se separant, gravura em metal, 54 x 42cm






















(postado por Letícia P. n°16, 6ªD)

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