Local da visita: MAC USP Ibirapuera
Endereço: Pavilhão Ciccillo Matarazzo, 3° piso - (Prédio da Bienal)
Parque Ibirapuera
04094-000 - São Paulo - SP – Brasil
Tel: 55 11 5573.9932
Estacionamento no Parque do Ibirapuera com Zona Azul
http://www.wikipedia.com/
(Postado por Iris nº10 e Letícia A.º15 -6D)
Acervo do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo
O acervo do MAC não está todo exposto, pois é composto por aproximadamente 10 mil obras armazenadas no MAC-USP.
O acervo do MAC-USP é composto por mais de 50% de obras sobre papel, as quais abrangem diversos períodos da produção dos séculos XX e XXI, em alguns casos como as únicas representantes de artistas presentes no acervo do museu, registrando também uma gama ampla de tendências estéticas. As chamadas Vanguardas Européias, por exemplo, estão representadas pelos expressionistas: Georg Grosz, Kathe Kollwitz, Kubin, Otto Pankok, mas também há gravuras de Picasso, Klee, Morandi, Le Corbusier, Chagall e Picabia entre outros, além de obras que compreendem diferentes técnicas sobre papel, como desenhos, aquarelas, fotografias, colagens, óleos, guaches, livros de artistas e obras de caráter documental-conceitual. Na coleção de artistas internacionais, podemos destacar ainda a litografia “A Santa da Luz Interior” de 1921/22, de Paul Klee (obra que fez parte da exposição Arte Degenerada de 1937) e os trabalhos de Picasso, uma rara série litográfica datada da 2ª metade da década de 40.
A coleção de artistas brasileiros compreende obras de Tarsila do Amaral, Oswaldo Goeldi, Lasar Segall, Lívio Abramo, Renina Katz, Alfredo Volpi, Marcello Grassmann, Anna Bella Geiger, entre muitos outros, com uma ênfase especial aos trabalhos de Di Cavalcanti, dos quais o acervo do museu compreende 564 desenhos (o mais antigo da coleção data de 1921, e a coleção segue, ano a ano, até 1964). Parte dessa coleção constava numa primeira seleção para a exposição do Gabinete de Papel, porém devido à sua importância, a coleção foi retirada da exposição para que pudesse ser contemplada individualmente, numa outra ocasião. Também é preciso destacar uma série de desenhos de Flávio de Carvalho, Série Trágica – “Minha mãe morrendo”, de 1947, que embora não faça parte do acervo do Gabinete de Papel, é constantemente exposta no MAC, e também uma série de exercícios e estudos (que consta no Gabinete) realizada por diversos artistas, como estudos dos freqüentadores do ateliê do Edifício Santa Helena, quase cem desenhos de Mario Zanini, Penacchi e ainda cadernos de estudos de Flexor e estágios de gravuras e desenhos de Geraldo de Barros, entre muitos outros. O acervo do Gabinete é, indiscutivelmente, um representante muito importante e muito rico de nossa arte moderna.
No momento, as obras expostas no MAC-Ibirapuera são pequena parte da coleção Renault conhecida e apreciada mundialmente. Estas obras se distinguem entre contemporâneas, abstratas e cinéticas, geométricas. Dentre elas observamos fotografias, pinturas, desenhos e esboços, máquinas, mecanismos e estruturas compostas por material elétrico, esculturas formadas por diversos objetos, montagens e colagens de fotografias, imagens.
Multiplicador do saber e da excelência do próprio acervo, sempre acompanhando os desafios sociais, o MAC-USP é uma grande sala de aula, laboratório e espaço aberto a todas formas de diálogo e criação que expressem a densidade da arte contemporânea - ponte para todos os processos que envolvem a vida do homem atual, espaço para todas as linguagens, poéticas e ousadias.
"O mistério é a arte desse século.
Quem a fez? O que ela é?
O momento futurista torna-se o momento presente.
Você está nele".
John Cage
Alguns depoimentos sobre o MAC
Ciccillo Matarazzo Sobrinho, fundador do MAM-SP e do MAC/USP - SP..
"Devo confessar que, quando comecei, era o acadêmico mais acadêmico de todos. Gostava de pintura clássica, de tudo o que se parecesse o mais possível comigo. Depois comecei a ver a evolução da arte."
Giannandrea Matarazzo,sobrinho de Ciccillo Matarazzo.
"O Ciccillo, pelo que eu conheci, nunca deixou de ser um acadêmico. Mas como ele era um homem muito avançado em tudo, achava que a arte devia se modernizar. A personalidade dele era muito forte e as idéias dele não eram muito facilmente mutáveis".
Ana Mae Barbosa, ex-diretora do MAC/USP
."A criação do MAC representou para a USP o primeiro real contato com as artes, foi a primeira manifestação de arte dentro da universidade. Só depois foi criado o ensino da arte".
Agnaldo Farias
"O museu permite para um jovem artista, não só ao público leigo, aprender com as obras que lá estão. Como a discussão de gestos, por exemplo, que é tratada em quadros de Appel e de Iberê Camargo. Ou como as questões de espaço, fundo e figura são tratadas na tela de um Morandi... Não existe um meio artístico consistente sem um museu. Lá você tem, de uma forma muito bem definida, bem acabada, o raciocínio de artistas que são verdadeiros pensadores visuais do nosso século. O MAC é um museu fundamental. Ele tem, possivelmente, o melhor acervo de arte moderna de toda a América Latina."
www.tvcultura.com.br/.../artes/macusp/index.htm
(Postado por Marina K. n° 24 e Talita H. n° 30 - 6ªD)
Algumas obras de Di Cavalcanti no MAC
Emiliano Di Cavalcanti
Dança do Capital com a morte (Charge), 1950.
Nanquim s/papel.
mac.usp.br
Emiliano Di Cavalcanti
Barcos de pesca, s.d.
Óleo s/ tela 24,5x33,2cm
mac.usp.br
Emiliano Di Cavalcanti
Marinha, 1949
Óleo s/ tela; 65x80,7cm
mac.usp.br
Emiliano Di Cavalcanti
Menino e natureza morta, 1951
Óleo s/ tela; 72,5x60,3cm
mac.usp.br
Emiliano Di Cavalcanti
O beijo, 1923
Têmpera sobre tela; 90,4x62,3cm
Doação MAMSP
mac.usp.br
Referências bibliográficas:
Coleção MAC collection/ Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo –São Paulo -2003
www.mac.usp.br/mac/
http://www.suapesquisa.com/biografias/di_cavalcanti.htm
www.mac.usp.br
www.itaucultural.org.br/.../index.cfm?...
www.pinturabrasileira.com.br
www.faap.br/.../images/anita_malfatti.jpg
surrealismodoacaso.wordpress.com/galerias/
Nasce na Grécia, em 10 de julho de 1888, quando seu pai, de origem italiana, lá se estabelece como engenheiro. Sua formação artística acontece, inicialmente, na Escola Politécnica de Atenas, entre 1900 e 1906, nos cursos de Engenharia e Belas Artes. Após esse período, o artista reside em Munique (1906-1908), Roma e Milão (1909), Florença, Turim e Ferrara (1910) e Paris (1911-1915), retornando à Itália com o início da Primeira Guerra Mundial, da qual participa entre1915 e 1918. Neste período entrou em contato com Pablo Picasso (Salão de Outono e Salão dos Independentes).Esses constantes deslocamentos, que se repetem ao longo de toda sua vida, despertou no artista a nostalgia pela tradição clássica e o interesse pela arquitetura, seu encontro com Carlo Carrá , criou em definitivo a pintura metafísica - da estadia na Alemanha, recebe influencia do "paisagismo mitológico" de Böcklin e pela filosofia de Nietzsche. A permanência na Itália possibilita que aprofunde seu interesse à interpretação romântica do classicismo e ao interesse pela técnica renascentista, estimulando Max Ernest, Tanguy, Margritte e Dali. Nos anos de 1920 transferiu-se para Paris que leva-o ao contato com o ambiente de vanguarda (primeira exposição dos surrealistas). De Chirico fez também cenários para balés e óperas, ilustrou livros dos poetas surrealistas Jean Cocteau e Paul Éluard, além de ter escrito o romance Hebdomeros. Em 1974, foi eleito membro da Academia de Belas-Artes de Paris.
Giorgio De Chirico
Gladiadores com seus Troféus, c. 1927
óleo s/ tela99.2 x 78.7 cm
doação Francisco Matarazzo Sobrinho
Natureza Morta, c. 1940
óleo s/ tela32.5 x 41.8 cm
doação Francisco Matarazzo Sobrinho
Referências bibliográficas:
surrealismodoacaso.wordpress.com/galerias/
(Postado por Talita nº 30 -6D)
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u615.jhtm
Funcionamento: Terça a domingo das 10 às 18 horas
Entrada Gratuita
Esta exposição é parte do acervo de mais de 300 obras da montadora. São 96 trabalhos de 18 artistas - pinturas, desenhos, esculturas e recortes - produzidas e adquiridas entre 1967 e 1985 por meio de um sistema pioneiro de mecenato criado à época pela empresa, e reunidos no Brasil.
A mostra integra o calendário oficial do Ano da França no Brasil, uma iniciativa conjunta dos governos francês e brasileiro para promover o intercâmbio cultural entre os dois países. A curadoria é da historiadora Ann Hindry, à frente do acervo Renault desde 1996.
Artistas que marcaram a trajetória da arte no período, como Jean Dubuffet, Arman, Jean Tinguely, e Erró, entre outros, utilizaram o parque fabril da Renault como um grande laboratório/ateliê, onde puderam explorar novos materiais e utilizar a linha de montagem como fonte de inspiração e de colaboração,fazendo assim surgir novas formas de expressão.
A mostra está distribuída em quatro eixos - O Universo Industrial, A Atmosfera Dubuffet, Pintura Abstrata e Pintura Cinética, que visam destacar os principais estágios desse peculiar momento marcado pela parceria entre indústria e arte.Arman (1928-2005) junta em suas telas peças de carros, detritos, papéis e objetos como tomadas, resultando em um trabalho inusitado. Já o francês, Dominique Thiolat, é um adepto do abstracionismo de delicada variação de cores. Estão expostas alguns pintores famosos como o espanhol Joan Miró com o desenho Mulher Pássaro, de 1979, o húngaro Victor Vasrely,um dos fundadores da op art, e o francês Jean Dubuffet, que é homenageado com uma sala inteira.
A mostra está distribuída em quatro eixos - O Universo Industrial, A Atmosfera Dubuffet, Pintura Abstrata e Pintura Cinética, que visam destacar os principais estágios desse peculiar momento marcado pela parceria entre indústria e arte. Artistas distribuídos por núcleos:
O Universo Industrial - trabalhos de Arman, Jean Tinguely, Erró, Takis, Robert Rauschenberg, Robert Doisneau e George Poncet.
A Atmosfera Dubuffet – Jean Dubuffet
Pintura Abstrata – Joan Miró, Sam Francis, Roberto Matta, Pierre Alechinsky, Jean Fautrier, Dominique Thiolat e Henri Michaux.
Pintura Cinética – Julio Le Parc, Victor Vasarely e Niki De Saint-Phalle.
Erró
Madona, 1984
Operariado em Sítio Urbano, 1974
http://www.mac.usp.br/mac/templates/exposicoes/2009/aventuramoderna/dubuffet_1.aspArman
Composição– 1974
http://www.mac.usp.br/mac/templates/exposicoes/2009/aventuramoderna/arman.asp
Niki de Saint Phalle
A Deusa Branca, 1963
http://www.mac.usp.br/mac/templates/exposicoes/2009/aventuramoderna/niki.asp
Jean Dubuffet
Obra "Fiston la filoche
da coleção Renault
www2.uol.com.br
Sam Francis
Sem Título, 1978
Referências:
(Postado por Alessandra nº1, Iris nº 10, Isabella nº11, Letícia A nº 15, Letícia P nº16, Marina K nº 24, Talita nº30 -6D)
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